Atenção gringador, uma pesquisa chamada “Credit Suisse Global Wealth Report” (ou Relatório de Riqueza Global, em tradução livre), revelou os países que tiveram cidadãos que ficaram mais ricos nesta pandemia do coronavírus.
Os moradores das Filipinas, Egito e Bangladesh viram aumentos de cerca de 10% em seus patrimônios. Já o Reino Unido, lidera o pior resultado com o isolamento social nestes últimos meses.
Em quinto lugar está a China, com a maior história de sucesso. “A China é um dos maiores vencedores da pandemia, já que a riqueza por adulto tem aumentado, e esperamos que isso continue”, diz Nannette Hechler-Fayd’herbe, diretora de investimentos da International Wealth Management do Credit Suisse. O patrimônio médio por adulto chinês é de US$ 74.621, um aumento de 5,5% desde janeiro, quando o país estava em processo de quarentena em Wuhan.
Enquanto a maioria dos países estão em recessão, a cidade em que a pandemia teve início, está crescendo com a reabertura das fábricas e consumidores voltando à ativa. O país informou que neste terceiro trimestre, a economia teve um crescimento de 4,9%.
Os adultos da Suíça, Taiwan e Holanda possuem o maior crescimento de riqueza devido principalmente às flutuações cambiais, diz o especialista do estudo. O forte franco suíço ajudou seus cidadãos a aumentarem seus patrimônios de US$ 20.000 para US$ 598.410 por pessoa até o final de junho, mais do que qualquer outro país. Ainda assim, alguns suíços estão pedindo mais dinheiro de auxílio ao governo.
Outro dado interessante é que segundo o relatório do Banco Suiço, a riqueza global atingiu US$400 trilhões. Resultando em cerca de US$ 77.309 para cada adulto, uma média diferente da realidade, já que 1% da população mundial detém a grande maioria do dinheiro.
Apesar dos dados do UBS, principal rival do Credit Suisse, ter mostrado que a riqueza dos bilionários havia ultrapassado o limite de US$ 10 trilhões pela primeira vez, o Credit Suisse afirma não ter visto “nenhuma evidência concreta” de que a desigualdade estaria aumentando nos países.
Já a América Latina presenciou a maior queda no período de quarentena. O Brasil mostrou uma perca de cerca de 25% da riqueza dos cidadãos. O país foi seguido de perto pela África do Sul e pelo México.
Porém como citado acima, o pior resultado foi no Reino Unido, “e a razão é que os ativos financeiros no Reino Unido não foram capazes de se recuperar'', diz especialista. Lá cada adulto perdeu algo perto de US$ 18.340. Jovens adultos e negros, asiáticos e pessoas de minorias étnicas foram mais duramente afetadas, segundo Autoridade de Conduta Financeira (FCA), a agência regulamentadora do mercado financeiro na região.
O Reino Unido não está sozinho nessa lista, “nos Estados Unidos, por exemplo, as taxas de infecção e hospitalização das minorias foram muito mais altas do que da população branca. A perda de emprego também foi maior entre os grupos minoritários.”
Os Millennials (grupo de nascidos entre os anos 1981 à 1996) também foram punidos de forma desproporcional pelos efeitos econômicos da Covid-19. O Credit Suisse acredita que os Millennials vão sentir um grande golpe econômico nos próximos anos “a atividade econômica é reduzida, a globalização anda para trás e as viagens forem desencorajadas”.
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Fonte: https://forbes.com.br/forbes-money/2020/10/conheca-os-paises-que-viram-sua-riqueza-aumentar-durante-a-pandemia/